Quando a carreira dentro dos gramados chega ao fim, muitos jogadores de futebol encontram alternativas para continuar fazendo parte do desenvolvimento da modalidade. Um dos goleiros mais importantes do Brasil e ídolo no São Paulo, Rogério Ceni é um desses exemplos que após anos de dedicação à carreira de atleta, decide se aposentar e seguir novos rumos dentro do futebol. O desafio de Ceni, agora, é comandar o Fortaleza na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas antes de iniciar a pré-temporada, o foco estava na sala de aula da Licença A da CBF Academy.
– Independente de atleta ou treinador, é a vontade de estar ao ar livre lidando com as experiências que eu aprendi ao longo dos 27 anos jogando futebol. Eu percebi que havia espaço para ser técnico de futebol e decidi vir para a sala de aula adquirir conhecimento. Estou em uma turma com mais de 56 pessoas, que treinam diversos times no Brasil, auxiliares, analistas e preparadores físicos. Existe uma troca de experiências muito grande entre todas essas partes – disse Rogério Ceni.
Ceni iniciou sua carreira como técnico no tricolor paulista no final de 2016. A investida inicial na nova profissão no clube em que marcou história não foi das melhores e após seis meses foi demitido do cargo. O ex-goleiro não se abalou e continuou estudando para seguir com a carreira. Após alguns cursos na Europa, Rogério Ceni decidiu se qualificar no curso da CBF Academy e concluiu o primeiro módulo da Licença A, em dezembro de 2017.
O Fortaleza figura na Série B do Brasileirão após oito anos fora da segunda divisão. Com ideias modernas e conceitos do futebol praticado atualmente, o técnico do Tricolor do Pici entende que o profissional de futebol, hoje, não pode ficar atento apenas para questões táticas e sim para outras áreas da modalidade.
– Hoje o treinador moderno tem que estar muito ligado. Ele pode dar mais importância para certa área, mas deve ter noção de todas elas. Dar atenção a parte de fisiologia, de preparação física, da psicologia, dentre outras. Estamos tratando com pessoas, gerindo talentos e grupos. E para isso se faz necessário o conhecimento extenso – afirmou.
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